Eu vi um Brasil no cinema
José Geraldo Couto
06.09.18
A filmografia de Joaquim Pedro de Andrade é talvez a ponte mais completa e consequente entre o modernismo literário dos anos 1920 e o cinema moderno. Relativamente pouco numerosa, atualiza de modo crítico e inventivo a investigação sobre a identidade brasileira empreendida pelos modernistas da “fase heroica”, praticando uma antropofagia da antropofagia.
“Evocação do Recife”, uma leitura
Equipe IMS
29.01.18
Para Elvia Bezerra, coordenadora de literatura do IMS, o privilégio de quem assiste à aula de Eucanaã Ferraz sobre o poema "Evocação do Recife", de Manuel Bandeira, agora disponível em vídeo aqui no Blog, "é descobrir, e sentir, com ele, o quanto a geografia pessoal de Bandeira se universaliza e, por isso mesmo, nos comove".
Manuel Bandeira: o legado maior
Elvia Bezerra
19.04.16
Há 130 anos nascia, no Recife, aquele que ficaria conhecido como o Poeta de Pasárgada. Manuel Carneiro de Sousa Bandeira chegou ao mundo no dia 19 de abril de 1886 e, ainda jovem, foi transplantado para o Rio de Janeiro, onde viveu até o último dia de vida. No seu exílio, que se tornaria voluntário, conseguiu resolver uma equação invejável: sem esquecer sua cidade de origem – queria estar lúcido na hora da morte para lhe enviar um último pensamento, como se lê no poema “Recife” –, desejava morrer sob os “céus serenos” do Rio de Janeiro, “porque assim”, escreveu na louvação à capital carioca, “sentirei menos/ O meu despejo de cá”.
O laboratório do cronista
Elvia Bezerra e Paulo Mendes Campos
15.07.15
A Companhia das Letras publica De um caderno cinzento: crônicas, aforismos e outras epifanias, que reúne 53 textos inéditos em livro de Paulo Mendes Campos escolhidos por Elvia Bezerra. O IMS disponibiliza no Blog a introdução de Elvia, coordenadora de literatura do IMS, e compartilhamos uma das crônicas de Paulo Mendes Campos.
Manuel Bandeira: a vida inteira
Elvia Bezerra
19.04.14
No aniversário do poeta, a coordenadora de literatura do IMS relembra as casas onde ele morou e os poemas que elas inspiraram. O cenário doméstico e a vida da vizinhança foram matéria importante na obra de Bandeira, que desenhou para o colega Mario Quintana um mapa do entorno de sua casa, na Lapa. O desenho está no acervo do artista gaúcho, no IMS.