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Sororidad
Daniel Pellizzari
03.05.18
Por um balaio de motivos, dos práticos aos patológicos, escrevo ficção muito devagar. Essa lentidão acabou transformando o que seria meu novo romance em um livro com três narrativas independentes. A primeira se chama Sororidad e narra as histórias entrecruzadas de uma mulher com disforia de espécie – nasceu humana, mas se identifica como cabra – e de um grupo de argentinas que, ao serem abandonadas nas estradas do Rio Grande do Sul, se unem para criar uma comunidade rural isolada do resto do mundo.
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Marrom e amarelo
Paulo Scott
26.04.17
Estou trabalhando neste romance já há três anos (o contrato para o livro com a Alfaguara foi assinado em 2012, quando esta onda mundial de debates em torno do racismo nem sequer estava sugerida no horizonte). O volume do material recolhido é expressivo, na verdade, imenso. O que dizer? Parece um livro sobre racismo no Brasil (e é), mas penso que está mais para uma narrativa sobre modos diversos de vitória, de afirmação vitoriosa.
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Spoilers
Diego Grando
09.03.17
Estou desenvolvendo há alguns anos um conjunto de poemas intitulado Spoilers, dentro do meu trabalho de doutorado. Costumo pensar a criação de um livro de poemas como uma espécie de quebra-cabeça com um número desconhecido de peças, e no qual cada uma deve oferecer todo um sentido por si mesma.
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O porto seguro de Otto
Bob Wolfenson
13.12.16
Em que pese a obra de Otto Stupakoff ser mais ampla e rica quando realizada em ambientes externos, portanto muito mais afeita ao imponderável e ao improviso, ele, entre idas e vindas, acabou tendo diversos estúdios. Em todos eles foi muito produtivo, e todos, ao final, se configuraram como antíteses de um estúdio formal. Mesmo o primeiro, em Porto Alegre, construído especialmente como tal, guardava características de um “não estúdio”.
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Bom Fim, sem fim
Daniel Pellizzari
31.08.15
O documentário Filme sobre um Bom Fim, de Boca Migotto, conta a história da era de ouro de um bairro icônico de Porto Alegre. Ao longo das décadas de 1970 e 1980, o Bom Fim abrigou uma efervescência cultural e boêmia que rendeu inúmeros frutos no audiovisual, na música e em outras artes, e que também criou um espírito coletivo que seguiu em frente mesmo após a decadência dessa faceta do bairro.
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O senhor se encontra num péssimo momento
DW Ribatski
25.11.13
Em momento confessional, DW Ribatski responde a Fabio Zimbres com uma "historinha em quadradinhos" e dá seguimento à correspondência gráfica no Blog do IMS.
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Eu me sinto em casa aí
André Conti
22.03.11
As chagas da aviação brasileira são outras, claro, mas para mim o pior de ir ao sul é o risco de turbulência de ar claro, muito comum do Rio Grande pra baixo. É aquela turbulência que o piloto não consegue antecipar, e que promove uma perda rápida de altitude, o que por sua vez gera desconforto, pavor e morte (se a pessoa está sem cinto e bate a cabeça no teto).