Esta semana é especial por marcar o lançamento do DVD de Cabra marcado para morrer, o mais célebre filme de Eduardo Coutinho, assassinado em 2 de fevereiro deste ano. O documentário foi interrompido em 31 de março de 1964 pelo golpe militar e retomado duas décadas depois.
No sábado, dia 29, haverá às 18h – portanto, entre as sessões de 16h15 e 20h – um debate sobre Cabra e a obra do documentarista, reunindo Walter Lima Jr., Zelito Viana e Eduardo Escorel. E desde hoje, dia 27, está em cartaz no IMS-RJ uma mostra de filmes de Coutinho.
Também neste dia 27, Augusto Massi, professor de literatura da USP, realiza no IMS-RJ às 19h30 a palestra “Golpes de vista”, sobre dois livros que marcaram 1964: O braço direito, de Otto Lara Resende, e A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector.
No dia 31, data em que o golpe aconteceu há 50 anos, o IMS recontará em sua conta no Twitter, em tempo real, os acontecimentos que marcaram o desenrolar do dia do golpe. Poderá também ser ouvido um programa feito pela Rádio Jornal do Brasil recordando os fatos de 31 de março e 1o de abril.
Já estão aqui um áudio de Cacá Diegues e um vídeo do jornalista Sérgio Cabral relembrando como foi aquele 31 de março para eles:
No site Em 1964 está um depoimento de Ana Mae Barbosa, viúva de João Alexandre Barbosa, sobre a perseguição que o professor e crítico literário sofreu desde os primeiros momentos da ditadura. Além de artigos escritos especialmente para o site, Em 1964 também conta uma linha do tempo que traça um panorama dos principais acontecimentos daquele ano.