Dando mais um passo em busca da acessibilidade total, o IMS põe novos recursos à disposição de pessoas com deficiência visual. Quem passeia pela casa que é a sede do IMS-RJ conta agora com um serviço de audiodescrição. Há informações sobre o projeto do arquiteto Olavo Redig de Campos e sobre os jardins planejados por Burle Marx.
Para a exposição Rio: Primeiras poses, que reúne fotografias do Rio de Janeiro entre 1840 e 1930, foram criadas cinco pranchas portáteis de relevo. Explora-se com o tato algumas paisagens e construções retratadas nas imagens. As legendas, trazendo dados como o nome do fotógrafo, estão em braile.
Prancha de relevo da exposição Rio: Primeiras poses. Fotografia de Cristina Zappa
Funcionários e educadores do IMS participaram de um curso de capacitação para receber pessoas com deficiência visual. O curso foi dado por João Kulcsár, que desenvolve projetos no Brasil e no exterior mesclando fotografia e educação. Foi curador de exposições de fotógrafos importantes como Claudia Andujar, Maureen Bisilliat, Thomaz Farkas e Cristiano Mascaro, e de outras fora do país.
O visitante que desejar ter acesso às pranchas ou aos audioguias pode dirigir-se à recepção do IMS-RJ. Os materiais são oferecidos gratuitamente e, neste momento, apenas em português. Outra possibilidade é solicitar o acompanhamento de um integrante da equipe para fazer a descrição das exposições. Para um atendimento mais direcionado, os interessados poderão fazer um agendamento com a equipe de educadores do IMS-Educa. Mais informações através do email [email protected]
O IMS-RJ tem procurado facilitar o acesso de todas as pessoas às suas galerias, e por isso conta com dois elevadores que levam à Galeria Marc Ferrez, onde está Rio: Primeiras poses, e à Pequena Galeria, que recebe Rio, papel e lápis.
Pranchas de relevo da exposição Rio: Primeiras poses
Em relação a guias para visitantes em geral, há tablets disponíveis na recepção com informações sobre a casa e sobre as exposições, como Claudia Andujar: no lugar do outro.