Kelvin Falcão Klein

No acaso, no acidente, no aleatório

Kelvin Falcão Klein

02.10.18

Marcel Duchamp morreu há exatos cinquenta anos. Sua investida irônica contra a seriedade da arte foi fundamental para a arte contemporânea, e seu epitáfio espelha a ressonância de suas ideias anárquicas até hoje: “ademais, são sempre os outros que morrem".

O que se vê, o que se ouve

Equipe IMS

20.10.16

Construída a partir de sons e imagens que se relacionam em várias camadas de significados – políticos, históricos, pessoais – nem sempre fáceis de serem compreendidos de imediato, a obra do artista albanês Anri Sala pede ao público que “ouça o canto das sereias” e faça um movimento real de aproximação, caso queira de fato usufruí-la. A observação foi feita por André Parente, artista e teórico do cinema e novas mídias, que no dia 15 de outubro participou do projeto Conversas na Galeria, coordenado pelo setor educativo do Instituto Moreira Salles.  Na palestra, Parente discorreu sobre a obra do artista a partir de alguns dos trabalhos que integram a exposição Anri Sala: o momento presente, em cartaz no IMS-RJ até dia 20 de novembro.

Simbiose do som

Equipe IMS

22.09.16

O público tem até o dia 20 de novembro para conferir no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro a simbiose entre arquitetura e sonoridade promovida pelo albanês Anri Sala na casa da Gávea. Para quem ainda não conhece o trabalho do artista, a exposição Anri Sala – O momento presente funciona como um eficiente cartão de visitas de uma obra múltipla, que mistura vídeo, instalação, fotografia e objetos. Nesta entrevista em vídeo, Sala volta a falar da importância dos espaços físicos e dos sons em seu trabalho.

Sala: criação doméstica

Equipe IMS

15.09.16

Ao conceber a exposição Anri Sala: o momento presente para o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro, o artista albanês diz ter pensado fundamentalmente no equilíbrio entre a primeira função da casa, residencial, e a atual, de caráter institucional. Em conversa com a curadora Heloisa Espada dia 10 de setembro, na abertura da mostra – que ficará em cartaz até dia 20 de novembro –, Sala disse que procurou apresentar suas obras no IMS encenando a casa “de um modo diferente, um pouco mais parecido com o que era antes. Algo mais próximo do doméstico e mais distante do institucional”.

O som ao redor

Mànya Millen

08.09.16

Dizer que o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro abrigará, entre setembro e novembro, a maior e mais abrangente exposição do albanês Anri Sala no Brasil é apenas uma meia verdade. Isso porque a casa na Gávea, projetada por Olavo Redig de Campos e considerada um marco da arquitetura moderna da década de 1950, não servirá somente como galeria para Anri Sala: o momento presente. Muito além disso, a casa é uma coadjuvante de peso da exposição, projetada especialmente para o espaço, evidenciando a relação entre som e arquitetura que o artista vem explorando cada vez mais em seus trabalhos.

O primeiro momento

Equipe IMS

22.08.16

Anri Sala: o momento presente é a primeira apresentação ampla no Brasil do artista albanês Anri Sala, um dos nomes mais importantes no cenário contemporâneo internacional. Trata-se de um projeto que compreende duas exposições no Instituto Moreira Salles. A primeira delas abrirá na sede do IMS do Rio de Janeiro no dia 10 de setembro, às 17h, com uma conversa entre o artista e a curadora Heloisa Espada.

Um adeus a Tunga

Laura Erber

07.06.16

Tunga (1952-2016) foi um artista do Antropoceno muito antes que tal discussão viesse à tona no campo das artes. A predileção pelo cobre, com sua enorme potência de significação, os dentes e os cabelos, partes de nós que testemunharão nossa morte e nossa reconversão mineral, para sermos devolvidos ao mundo antropoceno que criamos. Perdê-lo nos deixa confusos. Ficaremos aqui meio tontos, meio perdidos entre vestígios visionários e reverberações da sua curiosidade barroca, reunidos diante dessa matéria vital gerada por fantasia tão generosa.

Os mortos-vivos

Bernardo Carvalho

17.06.14

A arte contemporânea reitera o que o espectador já sabe ou já viu, e passa a ser uma arte da explicação e do reconhecimento, escreve Bernardo Carvalho. O espectador a entende e a acha original na medida em que a reconhece como uma ilustração mais ou menos engenhosa dos discursos que circulam no mundo. A pintura figurativa de Michaël Borremans, ao contrário, não diz, não ilustra nem explica nada. É o mundo que morre e renasce com ela.

Rodrigo Naves e Lorenzo Mammì comentam Luigi Ghirri

Equipe IMS

06.03.14

Rodrigo Naves e Lorenzo Mammì, críticos de arte, comentam em detalhes duas fotografias do italiano Luigi Ghirri, cuja exposição Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura está em cartaz no IMS do Rio de Janeiro até 13 de abril.