![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/12/460jorge-furtado.jpg)
Teatro dilacerado
José Geraldo Couto
07.12.18
Quis o acaso que entrassem em cartaz ao mesmo tempo dois filmes inspirados em peças que marcaram época no teatro brasileiro: O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, e Rasga coração, de Oduvaldo Vianna Filho. Outra estreia importante é o longa gaúcho Tinta bruta, premiado no Festival de Berlim e no Festival do Rio.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/11/460doulas.jpg)
A hora do pesadelo
José Geraldo Couto
23.11.18
Antes de falar do documentário Excelentíssimos, de Douglas Duarte, cabe observar uma curiosa e improvável confluência, na produção cinematográfica brasileira recente, entre dois gêneros aparentemente disparatados: o documentário político e o filme de horror.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/10/740silencio.jpg)
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/10/960almubahar.jpg)
Cinema contra o esquecimento
José Geraldo Couto
29.10.18
A 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo chega a seus últimos dias, e também a cobertura de José Geraldo Couto, que neste último post indica destaques como o documentário espanhol O silêncio dos outros e diversos filmes relevantes da nova safra brasileira.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/10/460godard.jpg)
Provocações aos sentidos e à inteligência
José Geraldo Couto
26.10.18
José Geraldo Couto segue elegendo destaques na programação da 42a Mostra de Cinema de SP: Imagem e palavra, novo filme de Godard, não é documentário nem ficção, mas um ensaio poético-filosófico de riqueza inesgotável; Rio da Dúvida, do brasileiro Joel Pizzini, é uma esplêndida recriação de uma aventura insólita; A imagem que você perdeu, do irlandês-americano Donal Foreman, é um resgate da relação do diretor com o pai distante e uma reflexão ilustrada sobre três décadas da história da Irlanda; e Amor até as cinzas, de Jia Zhang-ke, é uma observação aguda das transformações ocorridas na China nas últimas décadas.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/10/460vontrier.jpg)
Mundo em convulsão
José Geraldo Couto
22.10.18
No segundo post da cobertura da 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, José Geraldo Couto fala sobre o novo Lars von Trier; um filme brasileiro sobre a ditadura militar; o Lee Chang-dong premiado em Cannes; uma história de amor polonesa na Guerra Fria; e o o uruguaio Tragam a maconha.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/10/460alvaro2.jpg)
A barbárie à espreita
José Geraldo Couto
01.10.18
Esta semana, José Geraldo Couto destaca Uma noite de 12 anos, de Álvaro Brechner, um acerto de contas com o período da ditadura militar no Uruguai, a mostra do ucraniano Sergei Loznitsa no IMS, com doze filmes e duas master classes, e a estreia no circuito comercial de A moça do calendário, de Helena Ignez.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/740cinema.jpg)
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/460FESTIVAL.jpg)
Dez dias de vibração
José Geraldo Couto
24.09.18
O 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi uma edição histórica, não só pela qualidade dos filmes exibidos e pela temperatura dos debates, mas principalmente por trazer à luz o vigor e a diversidade de uma produção cinematográfica hoje ameaçada por todos os lados – pelo desmonte das políticas de fomento do setor, pelo desmonte mais geral do país.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/460FESTIVAL.jpg)
O cinema no olho do furacão
José Geraldo Couto
17.09.18
Mais antigo do país, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é desde suas origens o mais imbricado com as vicissitudes políticas nacionais. No ambiente inflamável atual, é complicado discernir política e arte, cinema e ação política. Dentre os destaques dos primeiros dias desta 51ª edição estão Torre das donzelas, de Susanna Lira, Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, e Los Silencios, de Beatriz Seigner.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/740banquete.jpg)
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/460thomas.jpg)
Essas pessoas na sala de jantar
José Geraldo Couto
14.09.18
O banquete, de Daniela Thomas, não é um filme agradável. Nem poderia. O mal-estar é seu tema, seu método e sua substância. Concentrado num jantar que reúne personagens da política, do teatro e da mídia, pode ser lido como um retrato corrosivo da sociedade patriarcal brasileira num momento de crise: os anos Collor.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/460joaquim.jpg)
Eu vi um Brasil no cinema
José Geraldo Couto
06.09.18
A filmografia de Joaquim Pedro de Andrade é talvez a ponte mais completa e consequente entre o modernismo literário dos anos 1920 e o cinema moderno. Relativamente pouco numerosa, atualiza de modo crítico e inventivo a investigação sobre a identidade brasileira empreendida pelos modernistas da “fase heroica”, praticando uma antropofagia da antropofagia.