Quatro perguntas

O contágio literário – quatro perguntas a Lina Meruane

Equipe IMS

06.03.15

Sangue no olho, primeira obra da escritora chilena radicada nos Estados Unidos Lina Meruane a ser publicada no país, narra a angustiante história de uma mulher que descobre possuir uma doença que pode levá-la à cegueira completa. A autora, que pesquisa na universidade os pontos de contato entre literatura e doença, conversou com o Blog do IMS sobre a sua obra.

Imaginação visual – quatro perguntas a Miguel Del Castillo

Equipe IMS

21.01.15

Miguel Del Castillo publica até o fim de janeiro, pela Companhia das Letras, sua obra de estreia, Restinga, composta de dez contos e uma novela. Ex-morador do Rio de Janeiro, Miguel faz da praia e do mar cenários de contos breves, sutis e repletos de silêncio. Eleito pela revista Granta um dos vinte melhores jovens escritores brasileiros, o autor conversa com o Blog do IMS sobre o seu primeiro livro.

Combinando sons e histórias – quatro perguntas para Carlos Sandroni

Equipe IMS

30.12.14

Autor de um livro fundamental sobre samba (Feitiço decente) e pesquisador da tradição musical nordestina, Carlos Sandroni reapresenta seu lado compositor no CD Sem regresso e diz que combina pessoas e sons diferentes em busca de histórias interessantes.

A obra mestiça de Nazareth – quatro perguntas para André Mehmari

Equipe IMS

09.12.14

O concerto que realizou no IMS em 2013, nos 150 anos de Ernesto Nazareth, despertou em André Mehmari o desejo de um CD com obras do compositor. Em Ouro sobre azul, o pianista reforça sua aversão ao purismo. "Esses músicos [fiéis às partituras] traem a coisa mais fundamental e linda dessa música: mestiçagem contínua e infinita". 

A poesia no palco – quatro perguntas para Antonio Cicero

Equipe IMS

17.11.14

O poeta, letrista e filósofo Antonio Cicero vem lendo e comentando versos em sua aula-show O que é poesia?, com direção de Luciano Figueiredo. Ele lembra que as palavras de Homero, Virgílio, Shakespeare não eram lidas solitariamente, mas recitadas para grandes públicos.

O sono contra a mercantilização – quatro perguntas a Jonathan Crary

Equipe IMS

28.09.14

Em seu livro recém-publicado no Brasil, 24/7 - Capitalismo tardio e os fins do sono, o teórico norte-americano Jonathan Crary procura mostrar que o capitalismo vê o sono como um inimigo. "Não é lucrativo para as empresas deixar tempo livre para o descanso humano, a saúde ou o bem-estar. Se as pessoas parecem ser workaholics, não é por escolha própria, mas por causa de uma urgente necessidade econômica", diz nesta entrevista.

A era da demolição permanente – Quatro perguntas para Guilherme Wisnik

Luiz Fernando Vianna

22.09.14

O crítico de arquitetura Guilherme Wisnik, que participa de ciclo de conferências sobre violência, diz que o capitalismo depende hoje da modificação incessante das cidades. "Cada vez mais os edifícios e as próprias cidades são construídos para durar menos. O lucro está na demolição e na reconstrução permanentes", diz.

A violência autorizada – quatro perguntas para Maria Rita Kehl

Luiz Fernando Vianna

09.09.14

A psicanalista Maria Rita Kehl, que participa de ciclo sobre violência e integra a Comissão Nacional da Verdade, afirma que não há controle sobre a violência do Estado quando ela é autorizada por quem está nos postos mais altos. “Se você pode, você deve”, resume, referindo-se ao poder dado aos torturadores na ditadura militar.

Hélio Oiticica, um filme em camadas

José Carlos Avellar

07.08.14

César Oiticica Filho conversou com José Carlos Avellar, coordenador de cinema do IMS, sobre as escolhas que fez para Hélio Oiticica, o documentário que realizou sobre seu tio, em cartaz no cinema do IMS-RJ. Segundo o diretor, a estrutura do filme, em camadas, remete à obra do artista plástico, um dos idealizadores do movimento neoconcreto e criador de obras fundamentais para a arte contemporânea brasileira, como "Tropicália" e os parangolés.

A hora da vergonha – quatro perguntas para Yves de La Taille

Equipe IMS

17.07.14

Yves de La Taille, professor do Instituto de Psicologia USP, tem entre seus temas de estudo a vergonha, sentimento que atingiu os brasileiros no final da Copa. Segundo ele, jogadores e comissão técnica, tratados como celebridades, viram ruir a "boa imagem" que tinham de si, restando a vergonha. "Espero que vários jogadores se recomponham desse severo desmentido que a realidade lhes impôs e resgatem um pouco de humildade. Que fujam dos holofotes e cultivem a arte da discrição", diz.