Cadernos de Literatura Brasileira disponíveis online

Os Cadernos de Literatura Brasileira começaram a ser produzidos pelo IMS em 1996, oferecendo volumes centrados em diversos autores fundamentais da nossa literatura. Em 16 anos, 27 CLBs foram impressos, apresentando ensaios, depoimentos, entrevistas, manuscritos inéditos e registros fotográficos acerca dos escritores. Disponibilizamos em formato digital uma seleção para consulta e leitura.

Truffaut e a vertigem do feminino

O que torna François Truffaut, tema de megaxposição no MIS de São Paulo, tão querido? Sua filmografia é irregular, com sucessos e fracassos tanto de público como de crítica, incursões nem sempre bem-sucedidas em distintos gêneros. Porém, mesmo em seus pontos mais baixos é perceptível o seu amor ao cinema, a sua entrega plena a essa arte.

O laboratório do cronista

A Companhia das Letras publica De um caderno cinzento: crônicas, aforismos e outras epifanias, que reúne 53 textos inéditos em livro de Paulo Mendes Campos escolhidos por Elvia Bezerra. O IMS disponibiliza no Blog a introdução de Elvia, coordenadora de literatura do IMS, e compartilhamos uma das crônicas de Paulo Mendes Campos.

Conversas na galeria: Sergio Burgi

Entre as obras que integram a exposição Rio: primeiras poses, em cartaz no IMS-RJ, Sergio Burgi, o curador e coordenador de fotografia do Instituto Moreira Salles, conversou com o público no dia 5 de maio sobre estas primeiras imagens do Rio de Janeiro, destacando não apenas aspectos de transformação urbana da capital fluminense, mas também a evolução técnica da arte fotográfica.

Samba e a estética da simpatia

Samba, de Olivier Nakache e Eric Loredano é perfeitamente sintonizado com o momento. Seu tema é a imigração ilegal na França e parece feito sob medida para agradar a um público que quer um tanto de realismo (mas não muito) e um tanto de crítica social (mas não muito). “Simpático” parece ser o adjetivo que mais se aplica ao filme. Já Neruda – Fugitivo, de Manuel Basoalto, corre o risco de desagradar até mesmo aos fãs do poeta chileno. Um tom verborrágico, solene e autocelebratório contagia todo o filme.

Pelo sim, pelo não

Se ainda é cedo para vaticinar o destino da Grécia e da Europa, uma coisa ficou clara com o quiproquó que precedeu o referendo: as coisas há muito já não estão no lugar que antes lhes atribuíamos. Um jornal de esquerda, como o Libération, acusa de irresponsável um governo de esquerda e toma o partido dos credores, que por sua vez são associados por um jornal liberal, o The New York Times, a abutres tecnocratas. E isso não é nada, em termos de lógica, se comparado ao fato de um partido da esquerda radical, como o Syriza, governar numa coalizão com a extrema direita nacionalista.

Inventar tudo – quatro perguntas a Richard Flanagan

A literatura australiana é pouco conhecida dos brasileiros, o que pode mudar com a publicação de dois livros de Richard Flanagan, um dos destaques da FLIP 2015. O escritor, em entrevista exclusiva para o Blog do IMS, defende uma literatura inventiva que “não responde à moral, à ética, mas responde apenas às suas estranhas leis”.

Dia de chuva, Machado e Pixinguinha

No sábado de temperatura fria e chuva, a Casa do IMS teve o último dia de atividades na FLIP. O jornalista Roberto Pompeu de Toledo, a autora portuguesa Alexandra Lucas Coelho, o escritor Reinaldo Moraes e o quadrinista Rafa Campos conversaram sobre seus livros favoritos. Ao final, Anna e Pedro Paes deram uma aula show sobre Pixinguinha.

Uma tarde em espanhol

No segundo dia de atividades na Casa do IMS na FLIP, três autores hispanohablantes conversaram com o público: o argentino Diego Vecchio, o cubano Leonardo Padura e a grande crítica argentina Beatriz Sarlo. Os temas não podiam ser mais diversos: dos copistas estúpidos de Bouvard e Pécuchet a viagens pela América Latina, passando pela simpática figura de Leon Trótski.

Turistas experientes navegando pela literatura brasileira

O IMS abriu as portas de sua casa na FLIP ontem, expondo ensaio de Maureen Bisilliat que reconstrói através de fotos e trechos de diário a viagem empreendida por Mário de Andrade, homenageado da Festa, em O turista aprendiz. Como em outros anos, o IMS contou com a presença de convidados da programação oficial para debaterem acerca de seus livros favoritos em bate-papos gravados na Rádio Batuta. Eucanaã Ferraz, Tinhorão e a própria Maureen empreenderam uma viagem pela literatura brasileira em conversas entusiasmadas.