Curador da mostra que ocupa o cinema do IMS-RJ de 25 a 27 de julho resume a proposta de reunir filmes que são destaques em festivais internacionais, mas não chegam ao circuito brasileiro.
Curador da mostra que ocupa o cinema do IMS-RJ de 25 a 27 de julho resume a proposta de reunir filmes que são destaques em festivais internacionais, mas não chegam ao circuito brasileiro.
Perdemos mais um da brigada anticretinice. Rabugento num mundo de “fofos”, radical em meio a defensores anódinos de consenso, Ariano Suassuna foi fundamental por seus incontáveis e imensos acertos e, de forma tão importante, por seus próprios e veementes equívocos.
Ariano Suassuna foi o tema do número 10 dos Cadernos de Literatura Brasileira, série do IMS. O Blog disponibiliza a íntegra da longa entrevista que ele deu em 2000 para a publicação, esmiuçando sua obra e abordando aspectos de sua biografia. O escritor e dramaturgo morreu neste 23 de julho.
A exposição Richard Serra: desenhos na casa da Gávea é bem mais do que uma mostra de desenhos de um dos maiores artistas contemporâneos. Ela envolveu uma redefinição profunda do espaço arquitetônico da casa que é sede do IMS-RJ. Serra já disse: “A maioria dos arquitetos hoje em dia não está preocupada com o espaço, mas com a pele, a superfície. Há pouca invenção em termos de estrutura. O edifício básico é projetado por um engenheiro, e os arquitetos acrescentam várias camadas”.
Eu não quero mais PMs nas ruas, quero o fim da PM tal como ela está concebida, porque estou convencida de que o absurdo do assassinato da Tintim é resultado da combinação entre corrupção, arbitrariedade, incompetência e violência desta polícia. Há anos e anos a PM fluminense justifica sua inoperância com a expressão “banda podre”, dicotomia em relação a uma suposta “banda boa”. Falta reconhecer que os dois lados da instituição são inseparáveis, um existindo para justificar o outro.
Em Amar, beber e cantar, Alain Resnais mostra total despreocupação com o naturalismo e a verossimilhança, isto numa época em que o cinema parece ter perdido a capacidade de inventar e sonhar. Poucos diretores terão se despedido do cinema e da vida com um filme tão leve, delicioso, encantador.
Jornalista e documentarista disseca, momento a momento, o clássico A batalha de Argel, que o IMS lança em DVD e exibe em sessão especial no dia 24, às 20h. O filme de Gillo Pontecorvo conta a resistência na Argélia à ocupação francesa. A independência foi conquistada em 1960 após anos de repressão, tortura e atos terroristas.
João Ubaldo Ribeiro foi o tema do número 7 dos Cadernos de Literatura Brasileira, série do IMS. Para a publicação, ele deu em 1999 uma longa e preciosa entrevista, da qual selecionamos trechos a título de homenagem ao grande escritor, morto neste 18 de julho.
Yves de La Taille, professor do Instituto de Psicologia USP, tem entre seus temas de estudo a vergonha, sentimento que atingiu os brasileiros no final da Copa. Segundo ele, jogadores e comissão técnica, tratados como celebridades, viram ruir a “boa imagem” que tinham de si, restando a vergonha. “Espero que vários jogadores se recomponham desse severo desmentido que a realidade lhes impôs e resgatem um pouco de humildade. Que fujam dos holofotes e cultivem a arte da discrição”, diz.
No espetáculo Archive, Arkadi Zaides reproduz com o corpo imagens de israelenses e palestinos exibidas numa tela. A coreografia convulsiva testa os limites do espectador. Ele já não pode assistir ao gesto violento com a impunidade da distância. Já não pode se compungir por meio da boa consciência politicamente correta. No mesmo dia do espetáculo em Avignon, o escritor israelense David Grossman escreveu: “A direita não venceu apenas a esquerda, ela venceu Israel”.
Fred Coelho e Pedro Duarte, estudiosos de Tropicália ou Panis et circencis, que completa 50 anos, dissecam o álbum faixa a faixa em conversa com Eucanaã Ferraz, dividida em 13 capítulos.
Elvia Bezerra e Humberto Werneck apresentam o Portal da Crônica Brasileira, que reunirá inicialmente a produção de Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Paulo Mendes Campos, Clarice Lispector, Otto Lara Resende e Antônio Maria.
Julieta Escardó e Guadalupe Arriegue, da plataforma TURMA, selecionaram dez fotolivros argentinos publicados nos últimos 12 anos, como Fin del mundo, Imágenes en la memória e o premiado Point of lovely sun (destaque).
Em verbete publicado na serrote 29, o historiador Luiz Felipe de Alencastro defende a extinção dos cargos de vice, que falseariam os mandatos eleitorais e desestabilizariam toda a política nacional.
A virologia e a luta dos cientistas para a erradicação de moléstias no país têm uma longa trajetória. Com fotografias produzidas entre 1904 e 1905, a jornalista Cristiane d'Avila conta um pouco dessa história.
Contemplada com a Bolsa Humboldt, a historiadora de arte Paula Ramos escreve, de Berlim, sobre as primeiras descobertas durante sua estadia de 18 meses. A autora de A modernidade impressa se dedicará à pesquisa da formação do artista João Fahrion, na Alemanha dos anos 1920.
Irving Penn: Centenário, retrospectiva em homenagem ao fotógrafo norte-americano, apresentará mais de 150 obras no IMS Paulista de 21 de agosto a 18 de novembro.
Engenheiro militar treinado na Fundição do Real Arsenal do Exército, uma das principais escolas de desenho portuguesas do século XVIII, passou quase 10 anos registrando a região amazônica.
O novo livro de Clarice Lispector, Correio para mulheres, reúne textos voltados ao público feminino. Além de assinar como Ilka Soares, Clarice se desdobrou em dois pseudônimos para resguardar sua produção literária.
Com seis capas diferentes, Corpo a corpo: a disputa das imagens, da fotografia à transmissão ao vivo é o catálogo da exposição homônima, com um recorte da produção brasileira contemporânea em fotografia, cinema e vídeo.