Uma tradução “pretensiosa” do Ulysses – quatro perguntas a Caetano Galindo

Em 2012, será publicada no Brasil a terceira tradução de Ulysses, do irlandês James Joyce, romance que transformou a literatura moderna. A tradução para o português, anteriormente realizada pelo filólogo Antonio Houaiss e, mais tarde, pela professora Bernardina Silveira, tornou-se uma “missão” para o professor do curso de Letras da Universidade Federal do Paraná, Caetano Galindo.

Acervo de Drummond no IMS

O Instituto Moreira Salles recebeu no mês de novembro de 2010 o acervo pessoal do escritor Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). A coleção, submetida a inventário e catalogação, é composta – entre outros itens – por livros da biblioteca de Drummond, edições de publicações do próprio escritor, cartas, desenhos, fotos e todas as crônicas que Drummond escreveu para o <em>Jornal do Brasil</em>, arquivadas por ele mesmo ao longo dos 15 anos em que trabalhou para o jornal, de 1969 a 1984.

O inferno são os outros

O Brasil, às vezes desespera, não é mesmo? Há quanto tempo a gente vai acompanhando o nosso país! Como o nosso grande Vinicius de Moraes em “Pátria minha”: “A minha pátria é como se não fosse, é íntima/ Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo/ É minha pátria”

Documentário: Saul Steinberg – As aventuras da linha

Os vídeos foram produzidos por ocasião da mostra Saul Steinberg – As aventuras da linha, no Centro Cultural do Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro. O primeiro, um documentário de 14 minutos, combina os desenhos de Steinberg com efeitos sonoros e reúne entrevistas com cartunistas brasileiros e especialistas, entre os quais Cássio Loredano, Jaguar, Ziraldo e Rodrigo Naves. O segundo vídeo traz depoimento da curadora da exposição, Roberta Saraiva.

Só vai sobrar a lua cheia

Já escrevi contra o projeto do Aldo Rebelo quando tinha a coluna no Estadão. Todos sabemos o quanto o projeto é lamentável, quanto é cínica a alegada defesa dos pequenos proprietários – que só favorecerá os grandes – feita pelo deputado do PC do B. Ele sabe disso, também. Já reparou na expressão constrangida, envergonhada mesmo, que ele tem nas fotos e entrevistas na TV, desde que encampou a bandeira da devastação do que restou de verde no interior do Brasil?

A moça na máquina de escrever

A fragilidade exposta, quando por escrito, fica exagerada. Afinal, tenho a minha “navalha na liga”: o rancor que dura anos, companhia malsã, mas companhia, que, às vezes, acaba me cortando mais do que ao outro. Até porque o que pode ser mais íntimo que um inimigo bem plantado e cultivado? Como esquecê-lo?

Interior de Mônaco

Com toda a sua exterioridade, o estudo de Anita Malfatti conduz antes a um devaneio doméstico que ao mundo luminoso e sem dobras de Matisse, mesmo que esse devaneio povoe a casa de uma dimensão que ela antes não possuía. E as pequenas dimensões dos dois quadros – a tela tem 73 x 60 cen­tímetros – apenas reforçam a impressão de um acontecimento sutilíssimo e privado, que a artista soube revelar admiravelmente. Talvez esse fosse um caminho a seguir. Quem poderá dizer?

Robert Wilson segundo Rodrigo Naves

O vídeo traz a fala do crítico de arte Rodrigo Naves, que analisou em palestra (na noite de abertura da mostra Video portraits de Robert Wilson, em 15/2/11) a produção do artista e as relações entre o cotidiano, o automatismo e as artes visuais.