Luz, cedro e pedra: Horacio Coppola e a escolha da luz

A exposição Luz, cedro e pedra (em cartaz a partir de quinta-feira no IMS-RJ) comemora o encontro entre Horacio Coppola, uma figura central da história da fotografia latino-americana, e a escultura do Aleijadinho, apogeu da arte mestiça do Brasil colonial. Fotografar esculturas é, antes de mais nada, uma questão de pontos de vista.

O rosto humano em três filmes da mostra de SP

O tempo é curto, os filmes são muitos. Três filmes da Mostra Internacional de SP se destacam: Winter sleep, do turco Nuri Bilge Ceylan, Acima das nuvens, do francês Olivier Assayas, e Dois dias, uma noite, dos irmãos Dardenne. O primeiro talvez seja o mais recomendado, ainda mais por não ter distribuição prevista no país.

As experiências de Geraldo de Barros

A partir de 18 de outubro, o IMS-RJ apresenta a exposição Geraldo de Barros e a fotografia. Além de abordar as séries Fotoformas e Sobras, inclui também pinturas realizadas nos anos 1960 e 1970 sobre fotos publicitárias de anúncios. As três fases deixam claro que, para o artista, a imagem fotográfica não era uma representação objetiva da realidade, mas um material passível de ser manipulado de diferentes maneiras.

O que as urnas dizem das ruas, o que as ruas dizem das urnas

O resultado do primeiro turno das eleições vem sendo interpretado como o fracasso das manifestações de rua diante da vitória de uma bancada legislativa conservadora. Mas só pode estar decepcionado quem parte da premissa de que a insatisfação manifesta em junho de 2013 deveria ter sido necessariamente canalizada para eleitores de esquerda. 

Face andina: fotografias de Martín Chambi

A exposição Face andina, em cartaz no IMS de São Paulo, apresenta 88 fotografias do peruano Martín Chambi, ampliadas a partir dos negativos originais. Assista ao vídeo que apresenta o fotógrafo e algumas das imagens que formam parte da exposição.

Artistas da Bienal recriam a história a partir da arte

A 31a Bienal Internacional de Arte de São Paulo vem suscitando polêmicas graças ao engajamento social e político. A exposição nos mostra artistas empenhados em pôr em circulação discursos não hegemônicos. Em alguns casos, parecemos estar diante de ateliês de artistas, como se não houvesse diferença entre o trabalho em elaboração e o apresentado.

O pianista mineiro

Uma boa parte do público de música erudita gosta de ver o seu pianista dando golpes de braço à direita e à esquerda, como se o teclado fosse um mar, e ele, um afogado. O problema desse destempero é que quase sempre a música acaba desaparecendo por trás da ginástica. Com Nelson Freire isso nunca acontece. O seu piano é um mar calmíssimo.